Nossos parceiros

Entrevista com Milleo, diretor industrial da Duratex

Para diretor da Duratex, Formare transforma empresa e comunidade

Formare: O Formare está atualmente em cinco unidades da Deca/Duratex. Podemos dizer que o programa contribui para desenvolver habilidades dos funcionários que atuam como voluntários?
Marco Antonio Milleo: Os educadores voluntários tiveram desenvolvimento diferente, são outras pessoas. Primeiro, pela proximidade com outros educadores, o que gera uma troca. Outro ponto é que ele começa a se organizar para as aulas e quer passar uma imagem diferente da empresa. Todos nós gostamos muito de trabalhar aqui e queremos mostrar isso para as pessoas. Percebemos muitas consequências com a implantação do programa. Internamente, houve mudança de atitude e comportamento e a equipe está fortalecida.

Formare: Qual a importância do Formare para a fábrica? Em que aspectos muda o clima organizacional?
Milleo: Os funcionários da planta da Deca de João Pessoa estão trabalhando num projeto interno que eu tenho dúvidas se antes do Formare teria tido tamanha adesão. Demonstram muito coleguismo; é uma equipe completamente diferente de antes. É muito interessante observar, do ponto de vista de administrador, a real mudança que tive – claro que não tenho como mensurar, mas se eu não posso imputar isso 100% ao Formare, posso dizer que tive uma mudança importante no comportamento. O Formare é um integrador.

Formare: O Formare leva jovens da comunidade local para dentro da empresa, fortalecendo a relação com o entorno. Você poderia falar um pouco mais sobre isso?
Milleo: O jovem que está no Formare passa por uma formação diferente de um curso regular ao estar integrado ao mercado de trabalho. Na empresa temos programas de conscientização ambiental e organização do trabalho, o que com certeza esses alunos levam para suas casas. Não é apenas aprender uma profissão, conviver numa grande empresa é maior do que isso, ele acaba levando valores e boas práticas, que se estendem à família e à comunidade. Um ponto interessante é que desde o princípio tivemos apoio da comunidade. Todos os alunos, de alguma forma, foram trazidos pelos líderes comunitários. Acredito que esses jovens estão levando um pouco da visão do mundo empresarial para o lugar onde vivem.

Formare: Observamos em muitos parceiros que possuem o Formare que estes jovens demonstram sentimento de pertencimento à empresa. Você observa isso na Duratex também?
Milleo: Sim, é impressionante como a contaminação ocorre. Eles abraçam o projeto como uma possibilidade de se desenvolver pessoal e profissionalmente.

Acredito que o próprio contato com os educadores e o dia a dia da empresa levam a isso.

Formare: Quais são os diferenciais competitivos desse jovem em relação ao que não teve a mesma oportunidade?
Milleo: Em relação a um curso da educação básica regular posso dizer que eles terão uma vantagem frente àqueles que desconhecem completamente qualquer processo produtivo, nunca entraram numa fábrica, nunca tiveram a oportunidade de se relacionar com profissionais. O jovem do Formare está acostumado a tratar com profissionais produtivos e lideranças e conhece o dia a dia de uma fábrica. Sem dúvida a prática é o diferencial, porque o nosso aluno vai saber fazer. Além disso, os educadores voluntários não transmitem apenas o conhecimento técnico, mas sua experiência. Eles mostram o que fazem, no lugar em que fazem. Isso também faz muita diferença.

Formare: O Formare gera benefícios para diversos públicos: aos jovens, funcionários, comunidade e à própria empresa, que prepara sua mão de obra do futuro. Todos eles têm a mesma importância?
Milleo: O maior beneficiado é o aluno; ele é a razão de existir o Formare. Todos os outros benefícios são consequências. Mas a razão de ser é o aluno da comunidade, ele é a nossa maior preocupação e aposta, seja para melhorar o país, a empresa ou o lugar em que ele vive.

Formare: Sabemos que há a intenção de levar o programa Formare para outras unidades Deca/Duratex. Por que esse movimento?

Milleo: A ideia é que todas as nossas unidades tenham o programa, já temos inclusive mapeado qual será a próxima. Pretendemos expandir, pois o Formare transforma a vida desses jovens e contribuiu para uma mudança de comportamento dos colaboradores, que passam a trabalhar melhor em equipe.

Formare: Imagine a seguinte situação: você está em uma reunião com representantes de várias empresas potencialmente interessadas em implantar o Formare. Em poucas palavras, como você definiria e indicaria o programa?
Milleo: O Formare transforma, tanto a empresa, com relação aos seus colaboradores, quanto a comunidade. Ele aproxima a empresa da comunidade, por meio de seu principal ativo que é o jovem, que após ter a vivência na empresa e o contato com os colaboradores leva para a comunidade uma visão positiva. A comunidade passa a conhecer a empresa pela visão do jovem.

(Juliana Mantovani e Cris Meinberg | 12/5/2016)

Entrevista com Rosana Bacciotti, diretora-executiva de Recursos Humanos para América Latina da Schaeffler.

Formare não é qualquer ação social, é “O” projeto, diz diretora da Schaeffler

Formare: De que maneiras o Formare atua no desenvolvimento dos funcionários (voluntários ou não)?
Rosana Bacciotti: O Formare contribui de diversas formas para o desenvolvimento dos empregados. No caso dos educadores voluntários, já começa pela própria administração do tempo, afinal isso é fundamental para que se consiga conciliar as atividades diárias de sua função na empresa com as de educador. Outro destaque é o desenvolvimento da comunicação, que naturalmente é aprimorada com o contato com os alunos, o que reflete no dia a dia dessa pessoa na empresa. O programa também contribui muito para o desenvolvimento da autonomia, do empoderamento que faz parte de uma das competências que buscamos na empresa. Ao se envolver com o Formare, o colaborador se sente responsável por isso. Dessa forma o programa se mantém vivo na empresa.

Outra competência que é desenvolvida, ao se envolver com o Formare, é a de “pensar fora da caixa”, pois muitos têm formação técnica, como um gerente de produção ou assistente administrativo, e estão dando aulas de cidadania, alemão ou inglês, por exemplo, exercitando habilidades adicionais. Além disso, o educador voluntário volta das aulas tão motivado que transmite isso e contagia toda a equipe. A organização vê os educadores como pessoas de referência que exercem liderança positiva, motivando os demais colaboradores.

Formare: O Formare auxilia no comprometimento dos colaboradores e na retenção de talentos?
Rosana: De certa forma sim, pois eles se veem como pessoas especiais na organização; sabem da responsabilidade que têm no papel social. Circulando por muitos lugares, no meu papel de RH, pude perceber que as pessoas, de forma geral, querem fazer o bem. Mas num contexto empresarial, com tantas tarefas diárias, além da vida pessoal, fica complicado exercer a responsabilidade social. Então, ter um programa social como o Formare dentro da empresa é uma possibilidade para que essas pessoas exerçam a cidadania. Elas se sentem mais motivadas e engajadas.

Formare: E o funcionário consegue enxergar que a empresa está dando essa oportunidade?
Rosana: Com certeza. Ele se enxerga como sendo um diferencial da empresa. O Formare é um fator de motivação adicional, porque nem tudo é salário e benefícios. O clima organizacional é influenciado também pelos relacionamentos. Com o Formare, essas pessoas se transformam à medida que ajudam na transformação dos jovens. Isso reflete tanto na vida profissional, quanto pessoal. Assim, os colaboradores que participam do projeto têm um engajamento maior em relação à empresa.

Formare: Como você avalia o desempenho dos ex-alunos que foram contratados pela empresa após a conclusão da formação? Eles possuem diferenciais competitivos?
Rosana: Sim, quando você desenvolve alguém desde a juventude na sua empresa, com pessoas que são exemplares em termos de valores e atitudes, os jovens recebem formação técnica, comportamental, valores e são inseridos na nossa cultura organizacional. Isso é muito valioso. Assim, quando eles ingressam na empresa na sequência do curso, já possuem essas competências desenvolvidas. Mas, o grande diferencial é que eles têm exemplos, referências, que guiarão o padrão de comportamento. Esses jovens são pessoas com tendência a serem mais engajadas, dedicadas e que vão saber dar valor à organização porque não olham só o presente, mas também o futuro. Eles tiveram uma chance e querem se desenvolver mais, continuar estudando, pois sabem que é uma empresa que dará oportunidade a eles, que investe em treinamento.

Formare: Qual é a importância do Formare para a formação do jovem?

Rosana: Oferece a oportunidade da inserção do jovem no mercado de trabalho e dá a oportunidade de desenvolvimento profissional e pessoal, por meio da vivência na empresa e com o convívio com os educadores voluntários. Com isso, os jovens se motivam a buscar mais conhecimento e crescimento profissional. Para a empresa, é uma oportunidade de chegar à comunidade local e recrutar novos profissionais, dando a formação a eles desde o início, o que contribui muito para o ganho de um profissional bem capacitado.

Formare: O que diferencia o Formare na Schaeffler, que aposta no programa há vários anos?

Rosana: O segredo é combinar formação teórica e prática, mas principalmente o amor com que o projeto é acolhido aqui, especialmente pelos educadores voluntários. Eles têm o compromisso de fazer acontecer e não ser só um projeto adicional na empresa, mas “O” projeto. As pessoas se dedicam e têm uma relação que vai além de sala de aula, que é a missão de transformar esses jovens em cidadãos, em pessoas melhores. Além disso, toda a família Schaeffler se envolve com o programa. A participação da alta direção no sistema de aulas VIPs, nas quais vice-presidentes e diretores ministram aulas adicionais contando um pouco de sua vida e experiência, também valoriza muito o programa. Os jovens se inspiram nesses exemplos e se enxergam nessas posições futuramente. Isso desperta autoconhecimento e projeção social de crescimento e desenvolvimento em todos os aspectos, não apenas profissionalmente.

Formare: Em cenário de crise há empresas que procuram equilibrar suas finanças cortando investimentos em responsabilidade social. Na Schaeffler, o Formare continua sólido. Estrategicamente, vale a pena para reputação e imagem da empresa manter o programa? Por quê?
Rosana: Os jovens formados aqui levam consigo o reconhecimento pela empresa. Além das habilidades técnicas que adquiriram, eles se desenvolvem como seres humanos que vão influenciar a sociedade como cidadãos. Sem dúvida, isso vale muito mais do que qualquer propaganda, pois é falado do coração, pela vivência. Como na maioria dos projetos sociais, não conseguimos mensurar o retorno financeiro, mas para nós é um investimento que vale a pena. Crise vai, crise vem, sabemos das ondas, mas o programa faz parte da educação e do desenvolvimento das pessoas. Nos momentos de maior crise é quando devemos investir mais na formação dos profissionais internos e dos jovens, porque é a forma que a empresa tem de reverter a situação. Em termos de desenvolvimento, nós continuamos investindo. A nossa intenção é fortalecer cada vez mais o Formare.

Formare: Podemos dizer que, além de todos os seus diferenciais, o Formare também representa economia no treinamento de pessoal e em processos de seleção?
Rosana: A economia não é o foco, então acabamos não tendo esse olhar, mas é matemático. À medida que tendemos a contratar esses jovens dentro do turn over natural da empresa, com certeza é uma economia de recrutamento e seleção, além de termos de formação, pois eles jovens entram na empresa já adaptados, aculturados, completamente inseridos no ambiente de trabalho. Com isso, poupamos um período grande de integração.

Formare: Imagine a seguinte situação: você está em uma reunião com representantes de várias empresas potencialmente interessadas em implantar o Formare. Em poucas palavras, como você definiria e indicaria o programa?
Rosana: É um diferencial em termos de responsabilidade social, um investimento que volta para empresa como um benefício muito grande, tanto para os educadores, quanto em termos de recursos humanos. Fazer parte do Formare é um fator motivacional, pois além de ser reconhecido por toda comunidade da organização, desperta orgulho. Hoje, o diferencial de uma empresa é a percepção de seus funcionários. Ter o Formare dentro da empresa traz um ganho imenso de motivação e orgulho de pertencimento.

Formare: Em sua trajetória profissional você já teve passagens por empresas que são ou já foram parceiras do Formare. O programa é realmente um diferencial para a área de recursos humanos?
Rosana: Uma das coisas que me atraiu quando vim para a Schaeffler foi saber que tinha o Formare. Do meu próprio depoimento posso dizer que o Formare influencia e motiva sim as pessoas e pode ser um fator de atração. Eu sou de RH e por isso faço algumas leituras em paralelo: se a empresa tem o Formare, é porque se preocupa com responsabilidade social, formação, desenvolvimento e não coloca apenas o aspecto financeiro como prioritário. Sou bastante focada em resultado, mas as pessoas estão no centro da minha vida e trajetória profissionais, por isso foi muito positivo saber que eu teria a oportunidade de gerenciar o Formare dentro das práticas de desenvolvimento da empresa. O programa Formare é um diferencial para a área de recursos humanos, sendo motivo de orgulho pra mim e para toda a organização Schaeffler.

(Cris Meinberg e Juliana Mantovani | 6/10/2015)

Entrevista com Antonio Grandini, diretor da fábrica da L’Oréal em São Paulo

Funcionários se tornam protagonistas sociais com Formare, afirma diretor da L’Oréal

Formare: Qual é a relação do Formare com as diretrizes de sustentabilidade da L’Oréal, definidas em seu programa mundial Sharing Beauty With All?
Antonio Grandini: Dentro desse programa há quatro pilares: inovar de forma sustentável, produzir de forma sustentável, viver de forma sustentável e desenvolver de forma sustentável. Dentro do último pilar, está o desenvolvimento das comunidades onde a L’Oréal atua. Para atingirmos essa ambição de protagonismo social e também suprirmos uma necessidade muito grande de criar um programa para desenvolver a qualificação das pessoas aqui na fábrica de São Paulo, elaboramos um curso profissionalizante chamado Academia de Manufatura, que forma alunos do entorno da fábrica como operadores da indústria da beleza. Como eu já conhecia o Formare de outras empresas em que trabalhei, pensei: “Essa meta é Formare”. De um lado há a ação social que acaba sendo implantada na sua comunidade e do outro você tem profissionais treinados e qualificados pela empresa. Não tem coisa melhor do que você treinar e habilitar pessoas que no futuro pretende contratar. A ideia é que sempre que eu precise fazer contratações, possa fazer movimentações internas na minha estrutura. No final busco um ex-aluno Formare.

Formare: Como o Formare exerce influência nas relações interpessoais dentro da empresa?
Grandini: Um aspecto que considero muito relevante é a mudança que o Formare traz para a cabeça dos funcionários. É um divisor de águas na cultura da fábrica. Ao atuar como educador voluntário, os funcionários acabam tendo uma percepção diferente das pessoas e da empresa. Entendem que a companhia possui uma responsabilidade social relevante e que oferece a oportunidade e a estrutura necessárias para que atuem como protagonistas sociais. Todos demonstram uma grande satisfação em participar como voluntários e ajudar a desenvolver os jovens inscritos. A aceitação do programa na fábrica é impressionante.

O que percebemos no grupo de educadores voluntários foi que a comunicação entre eles na operação mudou. Com a oportunidade que têm de praticar um projeto social, eles começaram a desenvolver um relacionamento diferente no dia a dia do trabalho: são mais efetivos, organizados e solidários uns com os outros. O fato do grupo de voluntários ser formado por pessoas de diferentes níveis e setores, que têm que se reunir para discutir a aula ou como ministrar a disciplina, acabou com a separação por áreas, agora todos são um grupo.

Formare: Como o Formare atua no desenvolvimento profissional dos funcionários que atuam como educadores voluntários?
Grandini: Há grandes habilidades desenvolvidas, como articulação, apresentação, poder de síntese, administração de crises, negociação de interesses diversos. No programa, estão envolvidas pessoas com níveis e condições totalmente diferentes umas das outras e um grupo totalmente heterogêneo de alunos, então tudo isso acaba forçando o educador voluntário a desenvolver habilidades que são importantíssimas no dia a dia. Essas características são fundamentais para você poder dizer se uma pessoa é um diferencial, se inspira ou não.

Formare: Por que continuar investindo em qualificação profissional neste momento que a economia brasileira não está muito bem?
Grandini: A L’Oréal tem a estratégia de desenvolver o negócio a longo prazo, sendo uma referência no mercado de cosméticos mundial. Para a fábrica, ter mão de obra qualificada e treinada é fundamental. As pessoas estão no centro da estratégia. Não adianta ter capacidade financeira, técnica e uma marca maravilhosa, se as pessoas não estão realizadas!

Formare: Na sua visão, qual o diferencial do Formare na preparação dos jovens para o mercado de trabalho?
Grandini: O grande diferencial é poder expor esse jovem, desde sempre, ao ambiente fabril e empresarial. Os jovens não estão vindo da escola fazer um estágio, eles estão tendo a oportunidade de cursar a escola dentro da empresa e com isso sairão profissionais realmente completos. Outro diferencial é o fato de que quem ministra as disciplinas e troca experiências com eles são profissionais bem sucedidos, com experiência e consagrados em suas profissões.

Formare: Como você inspiraria um funcionário a se tornar educador voluntário do Programa Formare?
Grandini: É a grande oportunidade que o empregado tem de melhorar a sua própria condição como pessoa. No momento em que ele se engajar num projeto social, aquilo vai fazer muito bem para ele. Começamos um voluntariado com a falsa ilusão de que estamos ajudando alguém, mas na verdade estamos nos ajudando, esse é o grande motivo.

Formare: Você comentou que o Formare mudou a relação entre os funcionários. Como?
Grandini: O programa mudou o clima da fábrica como um todo. Há realmente uma situação de antes e depois do Formare e da Academia. A vinda desses jovens pra cá foi muito importante, contribuiu para a mudança do ambiente. As pessoas percebem claramente, mesmo os que não são educadores voluntários. Os funcionários estão começando a entender que o Formare está inserido em um dos pilares do Sharing Beaty With All. Além disso, todos concordam como é difícil achar mão de obra qualificada no mercado.

Formare: O Formare representa economia no treinamento de pessoal e em processos de seleção?
Grandini: Sim, hoje além de ser difícil encontrar profissionais qualificados, temos um custo para buscá-los no mercado. Diria que com o Formare nós temos não uma economia de custos, mas o melhor uso desses recursos. Posso usar esse valor para investir em qualificação dos profissionais e em melhores condições de trabalho para as pessoas. Vejo que, desta forma, estamos aplicando melhor e sendo mais efetivos na alocação financeira.

Formare: Imagine a seguinte situação: você está em uma reunião com representantes de várias empresas potencialmente interessadas em implantar o Formare. Em poucas palavras, como você definiria e indicaria o programa?
Grandini: Se você quer desenvolver uma oportunidade para ter benefícios mútuos com relação à melhoria da condição da qualidade de vida dentro da sua empresa, se você quer que sua empresa assuma um papel protagonista na comunidade onde ela atua e se você quer resolver um problema sério de qualificação e desenvolvimento de mão de obra em longo prazo, o projeto ideal para isso é o Formare. O programa entrega claramente três soluções: formação, comunidade e qualidade de vida no ambiente de trabalho.

Outro ponto que eu ressaltaria é em relação ao custo. O projeto tem um custo, fato, mas podemos dizer que o Formare é sustentável do ponto de vista financeiro, porque o que suporta nossas despesas para poder manter o programa é a venda dos resíduos (reciclagem). Parte dessa receita financia o Formare. Do ponto de vista de realidade financeira, econômica, considero o Formare um programa social de qualificação profissional com alto valor agregado. Acho que isso complementa: são três pontos atendidos e o baixo custo.

(Cris Meinberg e Juliana Mantovani | 8/12/2015)